“Primeiro estranha-se depois entranha-se”. Não há melhor ditado para descrever a minha posição relativamente a esta inovação.
Não entendia qual o motivo das pessoas “vibrarem” tanto com esta aplicação. Não entendia, igualmente, porque é que era encarada como algo diferente e motivador se a base da sua existência era o mesmo que tantas outras redes sociais: fotografias e mais fotografias.
A verdade é que comecei a sentir-me antiquada e comecei a ficar curiosa.
A Flávia inúmeras vezes me puxava para este mundo e eu dizia sempre que não gostava e que não era do meu interesse. Ela devolvia-me rapidamente uma resposta do tipo “mas eu gostava tanto de saber mais do que andas a fazer”, “instala vais ver que gostas”, “nem que seja para seguires a Maria Vaidosa”.
Com tanta argumentação pelo meio, a mais forte foi sem dúvida, poder seguir esta grande Youtuber e Blogger. Adoro mesmo!
Mas... este vício do snapchat permite observar coisas fantásticas.
Passe eu por onde passar, esteja eu onde estiver que vejo sempre alguém sozinho a rir e a falar para um telemóvel, e a abrir a boca até não poder mais para utilizar as animações disponíveis na aplicação.
A verdade é que todos nós devíamos ter a perspectiva de quem nos observa!
Sabem o que parecemos naqueles 10 segundos de contacto com o telemóvel?! Tudo menos um ser humano.
É divertido, engraçado e contagiante apesar de tão ridículo que é.
Mas é no ridículo e nas pequenas coisas que conseguimos tirar maior felicidade.
Verdade ou não?
Beijinhos
Rafaela
Sem comentários:
Enviar um comentário